Mooreonuphis lineata Lana, 1991
Descrição. Corpo arredondado nos primeiros setígeros e achatado no restante do corpo, mais largo e com segmentos mais curtos a partir do 14° setígero. Pigmentação pardo-escura nas laterais das junções inter-segmentais, ao longo do corpo. Prostômio arredondado com um par de manchas ocelares entre as bases das antenas laterais. Ceratóforos das antenas occipitais com 2-3 anelações basais e mais curtos que o prostômio, ceratóstilos curtos, atingindo o 3° setígero. Peças maxilares claras. Peristômio curto, cerca de 1/3 do comprimento do prostômio, cirros peristomiais subulados. Cirro dorsal da região anterior liso e subulado, muito grande e robusto até o 8° setígero e menor e mais delgado no restante do corpo. Cirros ventrais cirriformes nos 12-13 setígeros anteriores. Lobos aciculares e pré-setais arredondados. Presença de ganchos pseudocompostos tridentados nos 11 setígeros anteriores, e ganchos robustos até o 22° setígero. Cerdas espinígeras compostas presentes do 12° ao 22° setígero e cerdas pectinadas com 12-15 dentes. Brânquias pectinadas com até 6 filamentos, a partir do 6° setígero. Tubo formado por matriz hialina rígida, revestida de grãos de areia e fragmentos calcários grosseiros fortemente aderidos. A extremidade é habitualmente protegida por uma concha não fragmentada.
Distribuição. Oceano atlântico, costa sul e sudeste do Brasil.
Ocorrência. Em fundos de areia e lodo, com fração conchosa desenvolvida, entre 4 e 16 metros, no interior das baías. Em fundos arenosos com conchas, na plataforma, até 36 metros de profundidade.
Mapa de distribuição
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